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Gloria Pires: ‘Papel de mãe me cai bem’

Por Karina Matias /Folhapress

Gloria Pires volta em breve à Globo para mais um papel de destaque: vai interpretar dona Lola, matriarca da família Lemos na nova versão de “Éramos Seis”. A novela será exibida na faixa das 18h a partir do dia 30 de setembro. Esta será a quinta versão para TV do famoso romance de Maria José Dupré.

Na avaliação de Gloria, a história de “Éramos Seis” se mantém atual por falar de um tema comum a qualquer pessoa: as relações familiares. E diz que tem muito em comum com Lola:

- Ela [dona Lola] acredita no afeto como força capaz de manter essa liga [familiar], sabe. Eu acredito nisso também. - afirma - A convivência, a ação do tempo sobre esses afetos, sobre pessoas que existem debaixo do mesmo teto, a qualidade dos relacionamentos... isso é comum a todo mundo.

Gloria diz ainda que gosta muito de interpretar personagens que são mães.

- O papel de mãe é um papel que me cai muito bem, é um papel que eu adoro - revela a atriz, que na vida real tem quatro filhos, assim como sua personagem.

A artista afirma que se reconhece na sua nova personagem e também vai se identificar com seu novo trabalho:

- Conheço milhares de Lolas, mulheres que, com muita força, com muita estrutura de caráter, seguram as suas famílias, mantêm as suas famílias unidas. Porque, em geral, é a mulher que faz isso. Acho que isso faz das mulheres essa figura mítica - diz a atriz.

Gloria lembra que já interpretou várias mães e diz que isso começou cedo, quando tinha apenas 14 anos, com a novela “Dancin’ Days” (Globo, 1978-1979). Na trama de Gilberto Braga, Gloria deu vida à adolescente rebelde Marisa, filha da protagonista Júlia (Sonia Braga).

- Essa personagem da mãe sempre esteve presente comigo, sempre foi inspirador.

Autora da nova adaptação, Angela Chaves afirma que a sua Lola é menos submissa que a da versão que o SBT exibiu em 1994, escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho e na qual se baseia o texto da atual produção global.

- Como força motriz da família e daquela história, ela agora é menos submissa, tem mais voz. E ela descobre essa voz - afirma Angela Chaves. - Vai ter mais força naquela casa, mais na maneira como se comporta, ainda que continue sendo uma mulher típica dos anos 1920.

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