Por:

Uma viagem de Madu pelo audiovisual

“Corpo cansado, alma desperta...”. Assim começa “Monólogo”, terceira faixa do álbum Dharma, de Madu, lançado em 2020 pela Biscoito Fino, que agora chega ao audiovisual.

“Monólogo” tem letra de Paulo Sergio Valle, música de Sérgio Britto e Guilherme Gê. O clipe faz alusão ao universo onírico que nos embala na purificação diária do corpo, que enquanto repousa, preso no sono, desperta a alma numa viagem renovadora. A libertação possível para as mazelas da vida, a reconstrução e o renascimento, se dá através do sono que pode parecer assustador, uma viagem sem volta, mas é a única passagem para o renascimento, para o acordar e renascer, renovado.

Segundo álbum de Madu, Dhrama tem 12 faixas e conta com a produção musical e arranjos de Guilherme Gê.

Tom Zé marca dupla presença no álbum. Além de ser parceiro de Elton Medeiros (1939 – 2019) no samba de breque “Tô” (1976), regravado por Madu em dueto com Paulinho Moska, o artista baiano é autor – em parceria com Perna Fróes – e convidado da regravação de “Vai (menina amanhã de manhã)”, música lançada em 1972 e retrabalhada pelo artista quatro anos depois em registro para o álbum “Estudando o Samba (1976)”, do qual Madu pescou “Tô”.

Em Dharma, o cantor também revive ‘Deus me proteja (2008)’, de Chico César, em dueto com o cantor carioca Pedro Miranda. Luana Carvalho figura no disco como convidada na regravação de ‘A voz que não se cala (Rogê e Stephane San Juan, 2018)’.

Seu primeiro trabalho foi “Madu” (2018), que reúne 12 faixas entre autorais e revisitas a Rogê, Marcelo D2, João Nogueira, João Bosco, Jorge Aragão Chico Sampa e Guilherme Gê, este último também responsável pela produção musical.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.