Uma fênix australiana ganha na Itália

Por Marcelo Perillier

Uma corrida para Daniel Ricciardo jamais esquecer. O australiano da McLaren, depois das férias de verão, voltou iluminado. E mostrou seu brilho no fim de semana do GP da Itália, no Autódromo Internacional de Monza. Em segundo no grid, teve a melhor reação na largada e assumiu a ponta, deixando Verstappen para trás. Com uma estratégia perfeita, terminou a corrida em primeiro, vencendo pela oitava vez na Fórmula 1 – o último triunfo foi o GP de Mônaco em 2018, quando defendia a Red Bull.

E o holandês voador? Fazendo uma corrida consistente e boa para o campeonato, não contava com uma trapalhada da própria RBR, algo raro em 2021. Com problemas no pit-stop, a equipe deixou Verstappen atrás de Ricciardo e Norris, e com chance de também ser ultrapassado por Hamilton que, largando em quarto, apostou nos pneus duros para fazer um primeiro sprint de prova mais longo.

E o heptacampeão mundial? No momento em que o inglês parou, a Mercedes também teve problemas no pit e liberou Hamilton depois de Norris, na cola de Verstappen. Naturalmente, os dois se estranharam na chicane depois da reta principal, bateram e saíram da corrida – a direção de prova considerou Max culpado pelo incidente, punindo-o com a perda de três posições no próximo GP, na Rússia, em Sochi, no dia 26.

Conclusão: caminho livre para a primeira dobradinha da McLaren na era híbrida, com Valtteri Bottas completando o pódio, depois de ter largado em último no grid.

DANÇA DAS CADEIRAS

O mês de agosto também foi marcado pelos anúncios do grid de 2022. Com a aposentadoria de Kimi Raikkonen, a Alfa Romeo apostou em outro finlandês para continuar seu processo de evolução: Valtteri Bottas.

No lugar de Bottas na Mercedes, outra sensação britânica no circo da Fórmula 1: George Russell, que deixa a Williams depois de três temporadas. Para a sua vaga, o lendário time da categoria negociou com a RBR o retorno do tailandês Alexander Albon ao grid.

Resta saber se o italiano Antônio Giovinazzi continua na Alfa Romeo ou se será substituído pelo holandês Nick de Vieres, que corre pela Mercedes na Fórmula E.