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Guerra ao terror II

Por Cassio Nogueira de Castro*

No artigo anterior relatamos que no Brasil não há risco iminente de ameaça terrorista. Porém as internas são de periculosidade altíssima. O atentado ao consulado chinês, na mesma semana em que relembramos das vitimas do 11 de setembro, é um ato gravíssimo de violência que atinge as relações internacionais estabelecidas, assim como todos os organismos internacionais em solo brasileiro.

A atrocidade prejudica a imagem do Brasil na comunidade internacional, agravando ainda mais a elevada sensação de insegurança. A violência domestica afugenta os turistas. O índice de rejeição do Brasil como destino turístico tem crescido a cada dia mais devido a esses reiterados episódios de violência amplamente divulgados.

Os danos causados pela violência doméstica são classificados como catastróficos e abalam todos os esforços de crescimento e estabilidade socioeconômica do pais.

No passado recente, o Brasil protagonizou os grandes eventos mundiais como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, dando destaque ao protocolos de segurança que conseguiram afastar os fantasmas de atentados durante os eventos. O sucesso foi graças à união das instituições e das forças de segurança.

Estamos no momento de retomada do setor de turismo e eventos, com indicadores positivos da taxa de vacinação e com ações de flexibilização das medidas de enfretamento ao coronavírus. Os esforços do governo junto com o trade turístico para reestabelecer a confiança da imagem do Brasil e principalmente do Estado do Rio de Janeiro na comunidade internacional como destino turístico são anulados com os graves atos de violência estampados na vitrine mundial.

Não podemos aceitar esse tipo de violência. O Rio não merece ter suas maravilhas marcadas pelo terror. O combate ao terror requer apoio das instituições e, principalmente, da população.

Estatísticas demonstram que outras capitais são bem mais violentas do que o Rio. Um estudo da Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista comprova que em nossas áreas turísticas a violência é reduzida e chega a índices europeus. A reversão da imagem é possível. É só ouvir a opinião dos turistas que nos visitam. Retornam falando bem do Rio, bem diferente do clima de apreensão da chegada.

*Advogado e Adesguiano

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