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Lombalgia? Calma. Tem jeito

Sabe quando as costas parecem que vão se quebrar? Pois é. Dói, dói muito, mas esse sofrimento pode ter solução. O negócio é não se desesperar. Afinal, sentir dor no fim da coluna, mais especificamente na porção lombar, é bastante comum e pode aparecer em várias etapas da vida. Na maior parte das vezes, no entanto, o caso não é grave, mas, sim, apenas o resultado de uma pancada ou de uma noite de sono em posição ruim.

De acordo com especialistas, nos casos persistentes, as causas podem ser o deslocamento de um disco intervertebral (espécie de gelatina que, em condições normais, impede o atrito de osso com osso) ou a exposição e irritação do nervo ciático, que vai da pelve até o pé.

A melhor maneira de começar a lidar com o problema é com exercícios - que, de resto, são bons para todo o organismo, contanto que sejam feitos com o devido acompanhamento médico.

As atividades podem ser feitas em grupo ou individualmente com o objetivo de fortalecer os músculos envolvidos na postura. Terapias manuais e massagens feitas por fisioterapeutas e outros profissionais da saúde podem ajudar no alívio da dor. Por fim, o apoio psicológico pode ser importante para quem sofre com o incômodo diariamente.

A cirurgia de coluna costuma ser o último recurso contra as dores nas costas, mas a indicação dela deve ser bem embasada a fim de que a chance de sucesso seja maximizada. Geralmente, a operação só é adequada para uma minoria de casos.

A recuperação após o procedimento pode ser lenta - e o pior: a dor pode voltar. Para prevenir a lombalgia, como essa dor é chamada, o ideal é fazer alongamento e exercícios para as costas, permanecer ativo (pelo menos 150 minutos de atividades por semana), evitar permanecer sentado por muito tempo, procurar ficar com uma boa postura, ereta, e - talvez o mais importante - ficar sempre atento ao peso e à dieta.

De acordo com dados de 2017 da OMS (Organização Mundial de Saúde), a dor de coluna é um problema que atinge 80% da população global e que só perde para a dor de cabeça entre os principais males que afetam a humanidade. Foi ainda a maior causa de afastamento de trabalhadores no Brasil por mais de 15 dias em 2016, segundo o INSS.

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