Por Mariana Carneiro (Folhapress)
O Ministério Público do Distrito Federal arquivou representação contra a deputada Bia Kicis (PSL-DF) em que ela era acusada pelo ativista Fernando Souza de ter cometido crime de caixa 2 na campanha.
O caso foi arquivado em 20 de dezembro pelo promotor Evandro Manoel da Siqueira Gomes "por ausência de indícios mínimos a sustentarem tal investigação".
Como a Folha de S.Paulo mostrou em outubro, o ex-apoiador de Bia protocolou representação no MPDFT na qual a acusava de ter usado um apartamento em um hotel de Brasília como comitê de campanha sem tê-lo declarado à Justiça Eleitoral.
Já na ocasião, a deputada comprovou que havia declarado o imóvel na sua prestação de contas, que foi doado à campanha, no valor estimado de R$ 5.700. A acusação de Souza foi feita no auge da briga entre apoiadores de Jair Bolsonaro, grupo do qual Bia faz parte, e parlamentares ligados ao presidente do PSL, Luciano Bivar.
Ao arquivar a representação, o promotor Evandro Manoel da Siqueira Gomes diz que "o comodato do imóvel em questão - conforme demonstram documentos neste feito - foi efetivamente declarado pela candidata".
"Há, até mesmo, expresso debate acerca dessa doação no acórdão que aprovou as contas apresentadas", diz a decisão.