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Manifestantes pedem renúncia de Doria, fim da fase vermelha e reabertura do comércio em SP

Patrícia Pasquini (Folhapress)

O grupo também pede a renúncia do governador João Doria (PSDB). Segundo Gabriel Della Torre, um dos organizadores, o protesto reúne cerca de 400 pessoas e acontece de forma pacífica. "Não pudemos ocupar a frente do Palácio porque estava interditada. Devem ter tomado essa medida porque o movimento comunicou, por ofício, a polícia militar", diz Torre.

"A primeira coisa que a gente tem que fazer aqui é homenagear essa polícia militar. Nós somos a voz de vocês, porque vocês têm família e a família de vocês também está passando as mesmas dificuldades que nós. Estamos aqui para pedir que o Doria renuncie, porque o impeachment vai demorar muito pro nosso gosto", diz um dos manifestantes.

"Primeiramente, Deus acima de tudo; segundo, fora Doria. Estamos pelo segundo dia consecutivo nas ruas batalhando contra esse governador nojento que está no Palácio dos Bandeirantes", afirma outro manifestante. A manifestação foi organizada nas redes sociais e partiu do grupo Política Mais, que convocou trabalhadores e entidades afetados pelo fechamento do comércio.

Para conter a pandemia de Covid-19 e a alta de internações, o estado de São Paulo regrediu para a fase vermelha do Plano SP a partir da 0h do sábado (6) e permanecerá até 19 de março. "Nós queremos a abertura do comércio. Tem muita gente desempregada. Os hospitais de campanha não deveriam ter sido fechados, porque todo mundo sabia que teria aglomeração no Natal e ano novo. Se os hospitais permanecessem abertos não estaríamos nessa situação", afirma Torre. A previsão é encerrar o protesto por volta de 18h.

O grupo também prestou uma homenagem à Alessandra Maluf, vizinha de Doria que gravou um vídeo denunciando uma festa promovida pelo filho do tucano. As imagens viralizaram nas redes sociais. No sábado (6), Doria registrou uma queixa-crime contra os responsáveis pelo vídeo.

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