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Backer tem dois tanques contaminados por dietilenoglicol

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontrou resquícios de dietilenoglicol na fabricação das cervejas da fábrica Backer em auditoria feita nesta quarta-feira (15). Em entrevista coletiva, o coordenador-geral de Vinhos e Bebidas do ministério, Carlos Vitor Müller, disse que a substância tóxica foi encontrada na água armazenada pelo tanque.

O dietilenoglicol é usado para resfriar a mistura dos ingredientes da cerveja, que é a fase anterior à fermentação, sendo assim, ela não poderia estar presente na fase de produção da cerveja. "A gente conseguiu evidenciar que a água que tem contaminação com glicol está sendo utilizada no processo cervejeiro. A gente não consegue ainda afirmar efetivamente de que forma ocorre essa contaminação desse tanque de água gelada, se é no tanque de água gelada ou se é em uma etapa anterior a esse tanque, nenhuma hipótese pode ser descartada nesse momento", afirmou Müller.

A Cervejaria possui apenas um tanque de água gelada, por conta disso, não será descartada que toda a produção da bebida tenha sido contaminada, o que explica a interdição da fábrica na última sexta-feira (10). A auditoria também encontrou contaminação em outro tanque, dessa vez o de fermentação.

Em nota, a cervejaria não se pronunciou e apenas disse estar solidarizada com pacientes e familiares.

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