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Polícia investiga suspeitos de vender ossadas humanas de cemitério da capital paulista

Alfredo Henrique (Folhapress)

A Polícia Civil investiga um esquema de venda de ossadas humanas, vendidas por até R$ 4 mil, por supostos funcionários do cemitério da Vila Formosa, na zona leste da capital paulista. Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta reportagem.

Um crânio e dois ossos, aparentemente humanos, foram apreendidos na sexta-feira (7) em uma favela no Jardim Robru, região da Vila Curuçá, também na zona leste, durante investigação da 1ª Delegacia de Polícia da Saúde Pública do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania).

Investigadores receberam informações de que funcionários da necrópole estariam vendendo ossos, de corpos sepultados no local, e que uma entrega seria feita na sexta, em uma favela. Com uma viatura sem identificação, policiais chegaram à rua Pedro Geraldo Nascimento, onde havia um fluxo de pessoas, entre as quais notaram um suspeito que, ao perceber a chegada do carro, largou uma sacola no chão e correu para dentro da comunidade. O homem não foi localizado pelos policiais.

Na sacola deixada por ele foi encontrado um crânio e dois ossos. O material foi apreendido e seria periciado, além de encaminhado para possível identificação no IML (Instituto Médico Legal), o que não havia ocorrido até o fim da tarde desta terça-feira (11).

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou que o DPPC realiza trabalhos de investigação "para esclarecer as circunstâncias do caso". A Prefeitura de São Paulo afirmou, por meio do Serviço Funerário do Município, desconhecer o caso, acrescentando "estar à disposição para colaborar com as investigações."

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