As academias reabriram, mas com lotação reduzida e necessidade de agendamento. Apesar de as atividades em grupo estarem permitidas, muita gente ainda tem receio de frequentar ambientes com maior circulação de pessoas e, por isso, tem dado preferência a esportes ao ar livre e treinos individuais.
Nas clínicas de fisioterapia e estética, a procura pelos Treinos por Eletroestimulação (EMS) vem crescendo. O treino, que é feito com uma máquina que estimula os músculos, potencializando os resultados dos exercícios, é realizado de forma individual, com hora marcada e com ambientes e materiais totalmente higienizados para cada aluno. “O EMS é muito seguro e eficiente. É feito com apenas um praticante por vez, em sala isolada, garantindo atenção personalizada e privacidade. Os movimentos são todos executados com roupas especiais ligadas a fios que liberam pequenos impulsos elétricos”, explica Claudia Cadilhe, osteopata do laboratório e clínica Lach.
Intitulada eletroestimulação muscular (EMS) o equipamento de faz com que 20 minutos semanais de treino sejam equivalentes a 3 vezes por semana em uma academia tradicional, o que também é uma boa saída para quem ficou com o tempo mais curto para se exercitar. “Muitas pessoas estão sem ter com quem deixar os filhos, por exemplo. Ou estão tendo que cuidar de todos os afazeres da casa além de home office. Ou seja, o tempo para o treino diminuiu. Sem falar que se você só precisa sair para treinar uma vez por semana e não três, você se expões menos e diminui os riscos de contaminação”, ressalta Claudia, acrescentando que os treinos também podem ser realizados na casa do cliente.
Embora seja curta, a sequência exige esforço e, portanto, faz suar bastante. O praticante veste um colete úmido, dotado de eletrodos e conectado a um moderno aparelho e tem sua musculatura ativada por impulsos elétricos que estimulam mais de 300 músculos ao mesmo tempo. O perfil de usuários dos equipamentos é tão diversos quanto seus comandos. Isso permite que o especialista intercale a intensidade dos estímulos elétricos respeitando o condicionamento e objetivo de cada pessoa.
Por ser rápido, é um método ótimo para quem tem a agenda apertada, mas não é permitido fazer todos os dias, segundo os profissionais. "O ideal é deixar de 1 a 4 dias de intervalo, dependendo da intensidade. Se você fez um treino muito intenso, é preciso dar 4 dias de intervalo. Pela contração muscular muito intensa, acorre aumento das enzimas musculares, que acaba gerando fadiga. É necessário dar tempo para o corpo metabolizar tudo isso para poder ter um novo estímulo", explica Claudia.
O acompanhamento de fisioterapeuta e Osteopata garante uma evolução segura e evita as lesões por exageros – tão comuns nas academias. Além disso, é preciso passar por avaliação clínica e exames antes de iniciar os treinos, uma vez que pessoas cardíacas ou com transtornos musculares não podem praticar exercícios por EMS. A clínica Lach, que oferece a atividade em sua unidade do Jardim Botânico (2549-8141), também disponibiliza o serviço de acompanhamento nutricional, para quem quiser potencializar ainda mais os resultados e retomar a saúde e boa forma o quanto antes.
