Coluna José Aparecido Miguel: Dilma teve terceiro pior PIB em 127 anos

1) Relatora da ONU quer missão para examinar execuções sumárias no Brasil. Em carta de 25 de fevereiro, a relatora Agnes Callamard pediu ao governo Bolsonaro que uma missão seja autorizada, segundo Jamil Chade. Para ela, não adianta apenas prender quem disparou em Marielle Franco e insiste na necessidade de que a investigação determine quem deu a ordem. Relatora diz que milícia é “o começo do fim” do estado de direito. No último dia 25 de fevereiro, Callamard voltou a enviar uma solicitação. A relatora ainda não recebeu uma confirmação por parte do estado brasileiro. Se ocorrer, a viagem colocará uma pressão extra sobre o governo. Um informe será apresentado diante da ONU, com os resultados da missão. (...) (UOL)

2) Dilma teve terceiro pior PIB em 127 anos e é responsável por 90% da “culpa”, diz estudo da UFRJ. De acordo com o professor Reinaldo Gonçalves, da UFRJ, a responsabilidade pelo desempenho da economia pode ser quase que integralmente atribuída ao déficit de governança da ex-presidente Dilma,segundo Mário Braga. O governo da ex-presidente Dilma Rousseff teve o terceiro pior desempenho em termos econômicos entre os 30 mandatos presidenciais desde a proclamação da República, em 1889, e 90% do resultado negativo se devem a “falhas nacionais”, que podem ser atribuídas à forma como o País foi conduzido, segundo estudo do professor Reinaldo Gonçalves, do Instituto de Economia da UFRJ. “Errar, errar de novo, errar pior parece ter sido a diretriz estratégica do governo Dilma”, escreve o acadêmico. (Infomoney)

3) Os presidentes do Brasil e dos EUA, Jair Bolsonaro e Donald Trump, se encontraram para um jantar sábado em Mar-a-Lago, resort de propriedade do líder americano em Palm Beach, na Flórida. Em resposta à pergunta de um jornalista americano sobre a possibilidade de os Estados Unidos imporem novas tarifas sobre o aço e o alumínio brasileiros, Trump disse que não fará promessas a esse respeito. (...) (O Globo)

4) Governo perde guerra nas redes e Congresso decide deixá- -lo falando sozinho. Lideranças não reagiram à fala do presidente para que pessoas compareçam a atos do dia 15, escreve Mônica Bergamo. Há uma convicção de que é preciso deixar o presidente falando sozinho — e não mais mergulhar em pautas determinadas por ele que desviam a atenção de problemas como o turbilhão econômico que varre o mundo. A pauta econômica desgasta Bolsonaro e mudar de assunto o favorece. A consultoria Arquimedes coletou 208 mil manifestações de 2 a 6 de março sobre o PIB: 81,16% eram desfavoráveis ao governo. Um estudo da AP Exata distribuído a bancos e empresas e que circulou entre autoridades na segunda (9) dizia que “o governo vem perdendo a guerra da dominância narrativa nas redes. Seus apoiadores fazem muito barulho, mas só têm influenciado uma bolha cada vez mais radicalizada”. (...) (Folha de S. Paulo)

5) Maioria da população acha errado Bolsonaro apoiar atos contra o Congresso. Dados são da Paraná Pesquisas. Levantamento da empresa Paraná Pesquisas mostra que a maioria (52,2%) da população acha errado o presidente Jair Bolsonaro apoiar atos contra o Congresso. Outros 40% acham certo o apoio. Não souberam responder ou não opinaram 7,8% dos entrevistados, escreve Mahila Ames de Lara. (...) (Poder360)

6) “Não há inocentes”, diz ex-senador Luiz Estevão, preso por corrupção. O empresário fala da rotina ao lado de detentos da Lava-Jato e afirma que o juiz Sergio Moro revolucionou o país, reporta Hugo Marques (Veja). Empresários apanhados em casos de corrupção costumam se apresentar como vítimas de achaque… O empresário não é vítima. Digamos que ele torce para ser vítima, torce para ser chamado para uma “conversinha”. Quando recebe um convite para uma “conversinha”, ele não sai chorando da sala, sai soltando foguetes. Qualquer personagem do mundo da corrupção, não é episódico, aprendeu um modus vivendi, aprendeu uma maneira de ganhar dinheiro. Nesse submundo, não há inocentes. Quando surge uma obra, o cara do órgão público, que representa um político ou um grupo político, indica um operador. E aí se inicia um processo que não tem limites, em que todos passam a ganhar”. (Veja)

7) O médico Drauzio Varella trabalha há 30 anos em presídio, foi decisivo no combate à Aids no Brasil, ajuda milhões toda semana com informações sobre saúde. Ai abraçou alguém sem pedir seus antecedentes criminais. A reação a isso no Twitter, com a ajuda do Ministro da Educação, resume o que virou o mundo. (Michel Laub). A contribuição de Drauzio Varella para a sociedade é maior do que a da maioria de seus críticos. (Brasilnews). (Facebook).