Coluna Magnavita: Pinga-Fogo - 11 de fevereiro de 2022

A língua de Rodrigo Neves, o homem da discórdia da esquerda fluminense, ainda vai lhe trazer problemas. Ele tem dito a boca pequena, mas para dezenas de pessoas, que o Prefeito Eduardo Paes trouxe o ponto G da sua campanha: o apoio da Globo a sua candidatura a Governador.

A qualidade de vida de Rodrigo Neves é outro ponto fraco da sua carreira em direção ao Palácio. O rapaz anda de carrão com motorista e segurança, mora em uma mansão em Niterói, fica na ponte aérea Rio-Lisboa quase mensalmente –sempre de executiva– e tem uma nebulosa fonte de recursos. Quando for candidato oficial pelo PDT vai ser interessante a mídia se debruçar na sua declaração de bens e cruzar com o padrão de vida do rapaz.

A passagem de Zé Dirceu pelo Rio teve como ponto alto o jantar que Francisco Soares Brandão e Marcos Trindade ofereceram. Atualmente, Chico só abre sua residência para ocasiões totalmente especiais e só nome de velhas amizades e de um bom papo, o que, no caso de Dirceu, é infalível. Nada de business na sua casa. Virou território sagrado só para amigos e privilegiados.

A deputada Clarissa Garotinho estava revoltada com a tentativa de usarem politicamente a quase prisão do seu marido, por causa de pensão alimentar. Houve um descuido de um advogado em um caso que correu à revelia. A situação foi resolvida e chegou atrasada à imprensa, fomentada pelos seus inimigos políticos.

Flávio Fachel retornou da Covid como metralhadora giratória. O coronavírus turbinou o moço.

Entre as amizades do senador Flávio Bolsonaro uma, em particular, interessa muito a classe política fluminense: Lindôra Araújo.

Foi de doer o coração. O Secretário Nicola Miccione retornou de um despacho com o Governador e, ao entrar no seu gabinete, encontrou o filho Enzo, sentado. O garoto disparou: “Papai, estava com saudades e vim aqui só para te ver”.