Coluna Magnavita: A banalização das senhas eletrônicas

Um alerta para os novos secretários empossados. Está tendo um surto que banalizou no uso das assinaturas eletrônicas e tokens do primeiro escalão do governo. Quem permite o uso indevido desta ferramenta por terceiros não pode alegar “que foi usado por outro”, para se livrar de algum problema futuro.

Este foi o argumento que tentou ser usado por Wilson Witzel na reabilitação da UNIR, só que, para a sorte do guardião do token – que tinha como senha o nome de um paraíso fiscal –, este documento foi assinado pelo próprio punho, como revelou em primeira mão o Correio da Manhã em 2020, e fundamentou o impeachment do ex-governador.