GALEÃO DECOLA- Uma boa notícia para o Rio e, especialmente, para o Aeroporto Internacional do Galeão. Já existem quatro termos de confidencialidade assinados de empresas interessadas em instalar um complexo de manutenção de aeronaves na área da antiga Varig Manutenção (VEM), que era ocupada pela TAP ME, que encerrou as suas operações de forma definitiva.
PESO PESADO- Entre os quatro que já assinaram o memorando de confidencialidade, a Coluna descobriu que só um é do Brasil e três são estrangeiros. Entre eles, a poderosa United Airlines. Um dos fatos que atraem investidores é a existência de mão de obra especializada no Rio, na sua maioria moradores da Ilha do Governador. Eles foram formados pela própria VEM/TAP ME e foram desligados pela companhia aérea portuguesa, quitando todos os direitos trabalhistas e tributários, saindo de forma impecável do Rio. A TAP também poderá negociar com os interessados o seu acervo de ferramentas e equipamentos, além de ajudar no recrutamento dos ex-funcionários.
RECURSOS- Ao ser desmobilizada, a empresa tinha 500 funcionários, mas chegou a ter 4 mil no período de operação máxima. O seu último faturamento anual foi de R$ 150 milhões, porém, o potencial para o pós-pandemia é bem maior. Ao decidir encerrar a operação, a companhia tinha uma fila de pedidos, inclusive de clientes como a GOL e LATAM. Para o Rio – e para a Ilha do Governador – é uma excelente notícia.
DISPUTA- Além destes quatro candidatos, dois novos já apareceram e querem o gigantesco hangar, que, sozinho, representa um investimento de US$ 30 milhões. É um dos maiores vãos livres do mundo e um dos poucos edifícios do Brasil que pode ser visto do espaço. Estes dois interessados esperavam a saída da TAP para se habilitar, com vantagem competitiva.
PÓLO- A reativação do parque de manutenção do Galeão tem efeito direto em Petrópolis, que abriga a GE Celma, que cuida de manutenção de motores aeronáuticos.
