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Coluna Magnavita - Cleiton Rodrigues fala pela primeira vez sobre a tentativa de assalto que vitimou o seu segurança

O secretário estadual do Governo, Cleiton Rodrigues, é uma das pessoas mais próximas do governador Wilson Witzel. No último sábado, o secretário e sua esposa sofreram uma tentativa de assalto no bairro das Laranjeiras, no Rio de Janeiro. O crime foi impedido pelo segurança de Cleiton, o 2º Sargento da Polícia Militar Luiz Felipe Pinto Rodrigues, casado e pai de dois filhos, que acabou sendo baleado e morto pelos assaltantes. Além do trauma que deixou, o caso provocou o surgimento de especulações pelo fato de Cleiton ser o chefe do programa Segurança Presente.

Pela primeira vez, o secretário fala sobre o caso e a importância que o sargento Luiz Felipe tem na sua vida, além da corrente de solidariedade que o ajuda a superar o episódio.

No seu WhatsApp, Rodrigues utiliza o laço negro que representa o luto, em homenagem à memória do amigo que deu a vida para proteger o casal.

CM: Você tomou um susto no sábado (21). Como foi se sentir protegido por um anjo da guarda de verdade?

CR: Susto sim, claro. Como você mesmo diz, foi um verdadeiro anjo da guarda, um herói, assim como os heróis que dão suas vidas pela nossa sociedade: policiais militares, civis e bombeiros. Agradeço a Deus todos os dias e peço proteção a todos eles.

CM: Qual a importância que você passou a dar, principalmente por comandar o Segurança Presente, sobre estes heróis que aceitam colocar a vida em risco em defesa da sociedade?

CR: A importância sempre foi dada, desde o primeiro dia de governo eu comungo das palavras e ações do governador Wilson Witzel, de que temos a melhor polícia do Brasil, e a cada dia tenho mais certeza disso. E isso, é óbvio, inclui os policiais do Segurança Presente.

CM: Ter sido vítima de uma violência dessa lhe leva a reavaliar a importância dos investimentos que são feitos na área de segurança?

CR: Nunca tivemos dúvidas de que os investimentos em segurança pública são fundamentais, da mesma forma como foi fundamental dar autonomias às polícias. Essa autonomia gerou integração, especialização e a certeza de que nosso governo não tem compromisso com aqueles que ousam desafiar o poder do Estado.

CM: Como é possível a sociedade abraçar e retribuir à família do Luiz Felipe tanta dedicação em honrar seu juramento como policial militar?

CR: O Luiz Felipe, assim como outros que se foram covardemente, serão sempre exemplos para a sociedade de que nossos policiais devem a cada dia mais serem reconhecidos por sua bravura e dedicação. São homens que saem de casa todos os dias para defender nossa sociedade. A polícia perdeu um policial exemplar, eu perdi, além disso, um amigo. A família dele passou a ser a minha família também. É esse o meu sentimento.

CM: Você foi alvo da solidariedade de amigos e colegas do governo nos últimos dias. Quer usar este espaço para um agradecimento público?

CR: Meus companheiros de governo e o próprio governador me prestaram todo o apoio e solidariedade. Quero aqui agradecer a Deus por tudo em minha vida e rogar a Deus que dê ao Luiz Felipe um lugar ao seu lado, e dê à família dele e a todos nós forças para continuar lutando por uma sociedade mais justa, mais fraterna e, aproveitando esse momento de pandemia mundial, pedir a todos que sigam as orientações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, da Secretaria estadual de Saúde, pois será a única forma de contermos o avanço desse terrível mal que assola o mundo. Obrigado a todos.

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