Coluna Magnavita: Preso, ex-coordenador do Vereador Carlos Eduardo é pressionado a falar

Confusão na saúde continua com secretária peitando Prefeito e nomeando o pivô do seu pedido de demissão

Dividindo a bola

O cerco aos problemas nas compras da saúde no Rio ganha novo capítulo com a demissão pública nesta segunda (11/05) de Gustavo Borges da Silva no Diário Oficial do Estado, do cargo de Coordenador da Secretaria Estadual de Saúde.

Foi a mesma função que ele ocupou na Secretária Municipal, na gestão do vereador Carlos Eduardo. A pressão agora é apurar possíveis responsabilidades na área municipal.

No entorno do governador Wilson Witzel, cresce o sentimento de aproveitar a mesma investigação e passar um pente no que ocorreu na capital, como forma de dividir responsabilidades e mostrar que irregularidades podem ocorrer em qualquer gestão.


Peitou o chefe

Causou perplexidade a publicação no Diário Oficial do Município da nomeação de Ivo Remuszka Jr para o cargo de assessor DAS 10.B em ato assinado pela secretária Bia Bush.

O rapaz foi defenestrado do cargo por decisão do próprio prefeito, ao constatar os problemas de gestão em unidades hospitalares, como falta de remédios em unidades vitais para enfrentar a Covid-19.

A exoneração foi o pivô do pedido de exoneração da secretária, que ficou inconformada com a decisão do chefe. O curioso é que a nomeação para o novo cargo, pela categoria elevada, é ato exclusivo do

Chefe do Executivo Municipal e não de um secretário municipal como saiu no DO.

Sem dúvida uma secretária bem peituda, capaz de contradizer publicamente o chefe.

 

Não querem faxina

O prefeito Marcelo Crivella enfrentou uma briga com alguns vereadores no final do ano passado, que pediam intervenção na área da saúde.

Agora alguns edis assinam um manifesto pedindo a manutenção da Bia Bush na secretaria.

Muita gente quer entender qual é a pegadinha, já que parte dos subscritores adorariam ver a administração Crivella fracassar ou envolta em escândalos.

É só recorrer aos arquivos da Globo para encontrar entrevistas de alguns ocupantes do Palácio Pedro Ernesto, que criticavam a secretária que hoje defendem, entre eles Paulo Messina.

No jogo de xadrez, mexidas como essa tem um nome curioso: engodo.