O secretário de Saúde do Rio, Edmar Santos, está nas cordas. Acuado pela mídia e pelos órgãos de controle, ele lava as mão e joga toda a responsabilidade nas costas do seu ex-subsecretário Gabriell Neves, agora preso.
Os números que surgem em cada nova revelação são assustadores. Compra de oxímetros, locação de leitos em UTIs, respiradores que não servem para a Covid-19 e tudo isso numa pasta na qual o titular é um militar. Edmar é major da Polícia Militar.
A relação dele com o governador Witzel é de grande proximidade. É um dos secretários mais assíduos no gabinete do chefe.
Ele está indo para o fundo do poço e está dando o abraço do afogado no governador. No Palácio, cresce o número que defende o afastamento imediato de Edmar, ou por conivência ou por absoluta incompetência.
Pressionado por auxiliares, o governador Wilson Witzel fecha a cara e não dá um único pio sobre o assunto.
