Coluna Magnavita: Lista tríplice do MP-RJ deve ser respeitada

Lista Tríplice Intocável

No final do ano, haverá troca no comando no Ministério Público do Rio, com o fim do mandato do procurador geral José Eduardo Ciotola Gussem. A decisão final caberá ao governador e a aposta é que, tanto Wilson Witzel ou Cláudio Castro, não terão coragem de escolher um nome fora da lista tríplice, como fez o presidente Bolsonaro ao nomear Augusto Aras.

Vários nomes estão sendo ventilados, entre eles Luciano Oliveira Mattos de Souza, ex-presidente da Amperj, da procuradora Leila Machado Costa (que já concorreu duas vezes), de Virgílio Panagiotis Stavridis, atual chefe de gabinete da PGJ, e, correndo com grande simpatia, Marfan Martins Vieira, que esta próximo da aposentadoria, e, escolhido, coroaria a sua trajetória como procurador.

Paradoxo

O processo eleitoral já começou e o assunto já toma conta da agenda dos procuradores/eleitores. A eleição da lista tríplice será em novembro e cria um paradoxo no mínimo curioso: a definição caberá a um governador, que agora é investigado, a partir de uma operação do MP estadual.

O receio é que a aproximação das eleições leve a PGJ a puxar o freio de mão e reduzir o volume de operações. Os próximos dias deverão ser intensos para aliviar a agenda no quarto trimestre do ano.