A prisão-mansão do Eduardo Cunha
O ex-deputado Eduardo Cunha teve a manutenção da sua prisão domiciliar confirmada pelo desembargador federal João Pedro Gebran Neto, da 8ª Turma do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que afastou o pedido de revogação das medidas cautelares solicitadas pela defesa.
Ele continuará na sua mansão no Condomínio Vilaggio Felicitta, na Barra, uma moderna residência, com elevador privativo, e para onde foi levado após cirurgia de hemorroidas e risco de ter contraído a covid-19.
A mansão do Cunha - II
Cunha foi trazido de Curitiba para ser operado no Copa Star e o cumprimento da prisão preventiva em regime fechado só foi alterado em março deste ano, quando ele obteve liminar que permitiu a utilização de tornozeleira eletrônica, para cumprir medidas cautelares em domicílio durante a pandemia.
Os moradores do Felicittá conviverão agora com o famoso vizinho. O que seria uma derrota foi uma grande vitória, já que havia a possibilidade do seu retorno ao ambiente carcerário de Curitiba, hipótese afastada agora com a substituição da liminar pela sentença da corte da Lava Jato.