Coluna Magnavita: Aval indireto

Um paradoxo envolve o MP-RJ A decisão do procurador geral José Eduardo Gussem de doar R$ 100 milhões de fundos da Procuradoria para serem gastos na saúde. O ato foi anunciado e só despois da primeira parcela de R$ 15 milhões serem consumadas foi descoberto que seria necessário uma lei autorizando.

O erro foi sanado com a tramitação em regime de urgência na Alerj de uma lei autorizando a doação (posterior aos R$ 15 milhões) e houve contestação interna, inclusive publicada no Diário Oficial. O curioso é que o MP-RJ, pelos processos que estão em suas mãos, sabia que quase R$ 1,2 bilhão foi gasto de forma suspeita, exatamente por quem recebeu os R$ 100 milhões.