Coluna Magnavita: O princípio do fim de Eduardo Eugenio

O resultado da eleição realizada nesta segunda, 17 de agosto, comprovou o desgaste da atual gestão de Eduardo Eugênio à frente da Firjan. A oposição teve 42 votos e ele, 58. Todos os 101 eleitores compareceram e houve um voto em branco.

O resultado pré-eleitoral apostava em um empate. Um grupo, que lançou uma terceira chapa, se dizia, depois, aliado de Ângela Costa, a candidata que ameaçou a permanência de EE na Firjan. O placar era de 50 a 50. Foram estes votos que migraram para Eduardo Eugênio.

Com 1/4 de século à frente da Firjan, EE se desidratou nesta eleição. Sai bem menor do que entrou. Jogou pesado e foi deselegante várias vezes com a mulher que o desafiou. O resultado que deu 42% dos votos à oposição é uma sinalização de que, no exercício deste mandato, ele estará sob a lupa de uma fiscalização permanente.

Ângela Costa deve reassumir fortalecida o comando da centenária Associação Comercial e sai fortalecida do pleito, como uma das legítimas lideranças empresariais do Rio.