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Coluna Magnavita: Solução “Alerj” ganha corpo

Todos esperavam que saísse hoje a decisão da justiça pegando de frente o governador WW. Prevaleceu a tese de fortalecer a posição dos deputados fluminenses na questão do impeachment.

A decisão da PGR, de validar o cuidadoso trabalho da Alerj no rito do impeachment, foi totalmente fundamentada e bem diferente da liminar concedida por Dias Toffoli durante o plantão do recesso.

A opinião da PGR auxilia a posição do ministro Alexandre de Moraes, já que o sorteado iniciado, Luiz Fux, se considerou impedido.

Um dos pontos que apontou a opção deste rumo foi a blindagem da nova Alerj ao jogo de sedução do Palácio Guanabara, que tentou, sem sucesso, barganhar cargos em troca de votos.

O afastamento judicial, além de jogar no colo da justiça e do MP a responsabilidade de tirar um governador em exercício, teria efeito temporário. Já o impeachment, é definitivo.

Neste tabuleiro de xadrez, um cheque-mate judicial poderá, porém, ser feito por uma questão grave: obstrução de justiça.

 

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