Muito estranha a operação de busca nos endereços do vice Cláudio Castro e do deputado André Ceciliano (PT). Em 2019 não houve nenhum repasse para a saúde da Alerj e, agora, no covid-19, seguiram as doações dos outros poderes: do TJ e do MP.
A fumaça criada seria atender os municípios de base. Algo como criminalizar as emendas partidárias, que atendem as bases municipais. Para vários juristas, não há nada de concreto que justificasse as buscas. É bem diferente do caso do Witzel.
Já na política, o cheiro de fumaça indica um esforço para afetar a linha sucessória e misturar o caso com outros problemas que a Alerj enfrentou.
