Coluna Magnavita: Defesa aconselha Witzel a renunciar

Ele preserva os direitos políticos e processo vai para a primeira instância

Decisão Radical - I

Parte da defesa do governador (afastado) Wilson Witzel traçou uma alternativa que desagradou o seu cliente. Com o retorno do rito do impeachment - faltam duas sessões para apresentação da defesa - sobram apenas dois passos.

O primeiro é um recurso no STJ, após a decisão da Corte Especial, e o segundo, no STF (Fux já se colou impedido nos assuntos do Rio), que pode ser mais lento que o impeachment da Alerj.

Decisão Radical - II

Caindo estas últimas alternativas, parte da defesa defende uma solução radical: a renúncia. Judicialmente é a solução mais sábia e que lhe trará maior benefício.

Renunciando, Witzel mantém os seus direitos políticos, o processo desse do TJ para a primeira instância (o juiz Marcelo Bretas deverá se declarar impedido, indo para outra vara) e o processo transcorrerá sem o peso político.

Decisão Radical - III

Preservando os direitos políticos, Witzel poderá concorrer a deputado federal ou senador em 2022, e se manter vivo politicamente.

A renúncia tem que ocorrer antes da aceitação da denúncia da PGR pelo STJ, para poder descer para a primeira instância. A resistência de WW é enorme e, novamente, não ouvirá sua defesa.