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Faxina: Sai a exoneração do homem que colocou Mario Peixoto no colo de Witzel

Por Cláudio Magnavita*

Entre as exonerações publicadas nesta terça, 15 de setembro, no Diário Oficial a mais emblemática foi a de Hormindo Bicudo Neto do cargo de Controlador Geral do Estado.
Figura ligada ao Governador Wilson Witzel (era seu assessor especial) e atuou pesado na campanha. Ele foi o responsável pela introdução de Mário Peixoto no grupo naquela época. Foi ele quem fez as apresentações do hoje “preso favorito” a Lucas Tristão e ao próprio Witzel. O paradoxo foi ter, durante nestes meses de denúncias, o tutor desta relação espúria no comando do órgão de controle interno do estado. É a velha história de colocar uma raposa para tomar conta do galinheiro.

A primeira coisa que Hormindo realizou foi acabar com o teste de integridade do servidor público, instituído pelo seu antecessor, o delegado da Polícia Federal Bernardo Barbosa, afastado depois que resolveu punir a Cedae, no caso da geosmina, mexendo com a turma do Pastor Everaldo Pereira.

Após a saída de Bernardo a farra foi geral e o resultados todos já conhecemos. O novo controlador geral é o ex-superintendente do Banco do Brasil, Reinaldo Frederico Afonso Silveira, nomeado na mesma edição do Diário Oficial.

O Governo do Estado enviou a seguinte nota:

“O governador em exercício Cláudio Castro aponta o advogado Hormindo Bicudo Neto como um grande gestor da Controladoria Geral do Estado desde que ele assumiu a pasta. Criador da escola de contas do Tribunal de Contas do Estado, sua gestão à frente da Controladoria fez 20 auditorias em contratos emergenciais, outras 20 notas de identificação de risco nas despesas da pandemia de Covid-19, implementou o programa de integridade pública e realizou inúmeras investigações especializadas em contratos do Estado.”

*Claudio Magnavita é diretor de Redação do Correio da Manhã

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