Coluna Magnavita: A tsunami do STF com poder para arrasar o Estado do Rio e municípios

Tsunami dos royalties

Está nas mãos do carioca Luiz Fux a decisão que poderá promover um arrasa quarteirão no estado e em muitos municípios.

O julgamento do processo da distribuição dos royalties do petróleo está marcado para 3 de dezembro. A lei, sancionada pela Presidente Dilma em 2013, foi um duro golpe nos estados produtores.

Tsunami do royalties-II

Em 19 de outubro, o presidente da Alerj, Andre Ceciliano, promove o Fórum de Desenvolvimento que debaterá os efeitos nefastos da redistribuição para Estado e municípios. A ideia é retirar o julgamento de pauta enquanto se procura uma solução de compensação.

Durante 2019 e parte de 2020, o Governo do Estado, ainda sob comando de Wilson Witzel, deixou o processo correr solto. A falta de diálogo com o Governo Federal prejudicou a construção de um novo cenário.

Maricá tem 70% da sua receita oriunda dos royalties do petróleo. Já em Niterói, Saquarema, Paraty, Quissamã e Arraial do Cabo, a participação é de 40%.

Ao assumir a liderança do movimento, Ceciliano coloca a sua experiência política e de diálogo na busca de uma salvação para o estado e os municípios. Para uma velha raposa política “a sensação é a de um tsunami chegando e todo mundo se divertindo na praia, sem perceber o desastre que se aproxima”.