Coluna Magnavita: Soranz e passivo radioativo do Iabas

No debate da Globo ficou claro o problema que Eduardo Paes tem devido a seu entorno. Crivella acertou em cheio ao apontar a artilharia contra Daniel Soranz, confirmado como secretário de Saúde em um provável governo de Paes.

A relação dele com o Iabas é grave. O instituto nasceu no Rio, sob a batuta de Soranz, inclusive com conexões familiares, e migrou para São Paulo, virando um monstro em negócios duvidosos.

O problema de Soranz é que na campanha ele perdeu as “sandálias da humildade” e voltou a adotar a sua velha posição de arrogância que o ajudou a colecionar um time de desafetos.

Ter Soranz na equipe é conectar todo o passado atômico do Iabas com uma nova administração, além de trazer junto parte das confusões da organização social no Governo Witzel e na crise dos hospitais de campanha.

O avanço das investigações sobre o Iabas pelo Ministério Público Federal mergulhará na gênese do instituto, na sua atuação do Rio e no contrato que deu origem ao próprio instituto, com a participação ativa do moço queridinho do Paes.