Os excessos no Copa
Se o coronel Leandro Monteiro, comandante do Corpo de Bombeiros, fosse chamado para o evento do Copacabana Palace na segunda-feira, 14, teria mandando interditar a festa da Asserj. Foi a maior concentração de autoridades e políticos por metro quadrado. Mais de 300 pessoas sem medo de serem felizes.
O Golden Room estava lotado. Apesar das máscaras e álcool gel em abundância, o evento, planejado antes do acirramento da segunda onda errou em volume e na presença de público. Só a mesa principal tinha 17 pessoas, todas próximas, sem o distanciamento exigido. Foi uma demonstração de prestígio, mas na hora errada.
Ganhava mais se tivesse sido menor e transmitido virtualmente nas redes sociais.
O cerimonial do Guanabara se arrepiou quando o presidente da Asserj, Fabio Queiroz (que usava um blazer de couro supermodernoso), chamou o governador do Estado do Rio de Janeiro de “Claudinho”. Foi o evento certo, na hora errada e com quantidade nada exemplar de convidados.
Golaço
Na festa da Asserj, no Copa, foi aplaudida a decisão dos supermercados, shoppings e farmácias de se colocarem à disposição como pontos de vacinação. O evento foi programado para lavar a alma de setores que forjam heróis na pandemia.