Ao ser questionado no Tribunal Misto sobre o início do pagamento de propina na Cedae, Edson Torres não hesitou: na gestão de Jorge Briard.
Torres confirmou também que foi o responsável pela indicação de Hélio Cabral, e deixou bem claro que a sua atuação e a de Everaldo Pereira eram plenas na empresa.
Com a privatização em curso, o governador Cláudio Castro deveria ter recebido no dia seguinte os pedidos de demissão de toda a diretoria.
O caso de Briard é ainda mais grave. Além de chefe de gabinete da presidência, é o representante dos funcionários no Conselho de Administração. Ficou claro na oitiva que a empresa foi entregue por Witzel à gangue de Everaldo e Torres. A grande surpresa foi descobrir que o esquema começou com o ex-presidente que agora tem função dupla na Cedae.