Ao influir diretamente na eleição da mesa da Câmara, exonerando temporariamente os secretários Pedro Paulo e Marcelo Calero para votarem em Baleia Rossi, o prefeito Eduardo Paes cria, pela segunda vez, uma situação constrangedora com Palácio do Planalto.
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O gesto de atender o capricho do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mandando esses dois votos cariocas, será anotado no caderninho de infidelidades do Planalto.
O primeiro constrangimento foi visitar o presidente Bolsonaro, em Brasília, e, na mesma semana, jantar com o governador João Doria Jr no Rio.
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Ao criar condições para os seus dois parlamentares-secretários votarem contra o empenho do Planalto em eleger Arthur Lira, Paes sai perdendo já que as previsões dos votos em Rossi apontam para o fracasso. Só terá efeito de irritar Brasília.
