A cidade do Rio de Janeiro tem liderado no Brasil os casos de tuberculose. Esta quase epidêmica. A verticalização das favelas reduziu a presença do sol em parte das residências e fez a doença explodir. Em 2019, foram 6.293 casos, contra 6.234 de São Paulo e 2.284 de Manaus.
Quando o cálculo é da incidência por 100 mil habitantes perdemos apenas para Manaus. No Amazonas, são 104,6 por 100 mil. No Rio, são 93,7. Em São Paulo, despenca para 50,9.
Os novos casos no Rio são 5.637. Estamos falando de um estado na região Sudeste, segundo PIB do país, que lidera as estatísticas de uma doença de terceiro mundo.
A taxa de mortalidade por tuberculose no Rio também assusta. Foram 310 casos em 2018. Já em Manaus, o número cai 96. Lá o tratamento público é bem diferente do Rio, que parece ignorar o problema. São Paulo teve o mesmo número, mas quando colocamos na relação por 100 mil, a liderança é carioca: 4,6 contra 2,5. Manaus é 4,5.
O presidente da Alerj, André Ceciliano, deu o alerta e está preocupado com a curva ascendente e silenciosa da tuberculose no Rio. Em 2020, com a pandemia e o confinamento da população os casos devem explodir. Algo deve ser feito em caráter emergencial.
