Coluna Magnavita: Pinga-Fogo: Antônio Queiroz, André Lazaroni, Paulo Cappeli, impeachment de WW e Fernando Zerlottini

A Fecomércio-RJ, que durante o Governo Cabral bancou a chefe de cozinha do Palácio Guanabara, agora deve vai assumir, de forma mais democrática, através do Senac/RJ, o restaurante que hoje é operado pela Faetec. Aliás, a comida melhorou muito com as mudanças feitas nos últimos meses. Se o Senac entrar, seria bom aproveitar os bolsistas da Faetec, que se desdobram para um bom atendimento.

Quem está no estaleiro é o secretário André Lazaroni. Fez uma pequena intervenção cirúrgica para retirar alguns pólipos das cordas vocais e terá de ficar uma semana sem falar. Retorna depois do Carnaval e deverá perder a rouquidão que tem sido a marca da sua voz. Só o novo Lazaroni, versão 2021, aguenta o voto de silêncio de uma semana. Será um momento para reflexão monástica.

Quando os jornalistas perceberam a forma carinhosa com a qual o governador Cláudio Castro tratou o coleguinha Paulo Cappeli na porta da casa de Arthur Lira, ele foi assediado pelos outros repórteres, querendo informações sobre o chefe do Executivo fluminense.

É até perceptivel esforço de Antônio Queiroz de tentar separar a sua imagem da gestão do seu antecessor na Fecomércio, o enrolado Orlando Diniz. O que ninguém entende é por que a Federação não veio a público anunciar as suas rígidas normas de governanças e de compliance. A sociedade não tem bola de cristal para saber que algo mudou. A Odebrecht, a Vale do Rio Doce e outras empresas que tiveram histórico confuso já fizeram isso. Não se constrói o futuro em terreno enlameado pelo passado.

A decisão do STJ neste dia 11 de fevereiro terá impacto no julgamento do Tribunal Misto no TJ.

Hoje é dia de lembrar Fernando Zerlottini, grande jornalista mineiro que fez história na imprensa brasileira. Ele nos deixou em 2013, e no 11 de fevereiro comemorava festivamente seu aniversário com os amigos de toda uma vida. Felicidades, Zerlô!