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Coluna Magnavita: Os fura-filas da Rio Pax

Há algo de muito estranho na história da vacinação coletiva do staff da concessionária municipal Rio Pax, que cuida dos cemitérios da cidade.

Ao mandar vacinar os coveiros e pessoal da linha de frente que cuida de sepultamento e manipulação de corpos, a empresa confirmou à coluna que funcionários de outras áreas foram vacinados, incluindo parte do setor administrativo, corpo jurídico e até do call center, onde trabalham dezenas de pessoas.

A concessionária ficou de enviar na próxima semana o número real de vacinados entre os dias 4 a 6 de fevereiro, quando foi aberta a vacinação para profissionais incluídos na lista do Ministério da Saúde.

A justificativa da Rio Pax é que na sua sede funciona uma funerária e é lá que ficam estocados as urnas e material de proteção pessoal distribuídos para a unidade. Como eles usam o mesmo banheiro e elevadores, acharam melhor estender a vacinação, em vez de criar critérios de proteção. Eles juram que o presidente e diretores não foram vacinados, mas não foram objetivos nas respostas ao questionamento do Correio da Manhã.

A Secretária Municipal de Saúde tem a lista e CPF de todos que foram vacinados fora da faixa etária e será possível apurar quantos pegaram carona e furaram a fila usando a brecha legal.

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