O vereador Carlos Bolsonaro tem sido uma pedra no sapato do prefeito Eduardo Paes. O embate entre um edil e um alcaide é natural, só que, neste caso, os reflexos são nacionais.
Quem tem sido cutucado é Eduardo Paes em qualquer tentativa de criar uma agenda que dependa do Governo Federal.
Um vereador do Rio deveria ajudar e compreender que existe uma agenda em prol da cidade, que vai muito além do radicalismo político partidário. Renegociar dívidas do município interessa especialmente aos munícipes, aos quais os dois servem.
A campanha acabou e agora Paes é prefeito de todos. As provocações e cobranças nas redes sociais do vereador ultrapassam as questões pelas quais deveria zelar e para o quê foi eleito. Já o prefeito erra ao responder, não ao vereador, mas ao filho do presidente e o fiel defensor nas redes sociais do legado presidencial.
É muita energia desperdiçada e que poderia ser usada para construir uma agenda pró-Rio. É a cidade e a sua população que pagam os salários dos dois brigões.
