Coluna Magnavita: Sucessão do Governo do Rio em aberto

O processo sucessório no Rio é um jogo que ainda não começou a ser jogado e depende muito da eleição nacional. 

O palanque do Rio e o colégio eleitoral fluminense são importantes para as candidaturas presidenciais. Todos os possíveis candidatos precisam de palanque local. 

Dois possíveis candidatos estarão atrelados a candidatos nacionais. Uma possível aliança entre Marcelo Freixo e PDT, trará ao candidato da esquerda colégios eleitorais importantes, como Niterói e Cabo Frio, cidades dominadas pelo partido, que deverá ter Ciro Gomes como candidato a presidente.

Surge no horizonte o namoro de Luciano Huck com o Cidadania. O candidato natural ao governo estadual passa a ser o deputado federal Marcelo Calero, recebendo o apoio da máquina da Prefeitura, onde atua como supersecretário de Eduardo Paes.

Bolsonaro terá de ser o seu próprio palanque no Rio e a tendência é seguir com o governador Cláudio Castro, caso ele aceite pensar em reeleição. Assunto que ele só admite falar após o fim do período de interinidade, caso seja efetivado como chefe do Executivo.

O cenário político está volátil. É só olhar para o fim de 2020, quando o deputado Rodrigo Maia surgia como candidato natural. Hoje ele terá até dificuldade se reeleger deputado