Por:

Coluna Magnavita: O efeito Castello Branco no bolso

A pirraça de Roberto Castello Branco, ainda na presidência da Petrobrás, de determinar um novo aumento dos combustíveis não pode ficar impune.

Sua insubordinação é a razão de sua demissão. Ele também demonstrou ser totalmente submisso ao mercado, buscando o lucro a qualquer preço, ignorando o papel social da empresa estatal.

Castello fez a opção de comprar navios e plataformas no exterior, deixando de gerar empregos no Brasil, especialmente no Rio. A indústria naval fluminense foi preterida por fornecedores asiáticos duvidosos, com atrasos nos prazos de entrega, que geraram prejuízos eliminando as vantagens competitivas iniciais.

Nas reuniões com representantes do Governo do Rio e da indústria naval, Castello foi frio ao ignorar os apelos e as apresentações que mostravam os empregos que seriam gerados. Encerrou a reunião dizendo: “Vou comprar onde for mais barato para a empresa”. n Ele fez exatamente isso. Comprou dos asiáticos. O prejuízo gerado por inúmeros atrasos deixaram as encomendas mais caras do que as compradas no Brasil - as que geraram empregos locais.

Quem mora no Rio sente no bolso o efeito Castello Branco. Pagamos a gasolina mais cara da região Sudeste. Com os aumentos, o litro já passou de R$ 6,00.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.