A denúncia exclusiva do Correio da Manhã sobre os fura-filas da Rio Pax teve desdobramentos. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde da Capital, instaurou inquérito civil para apurar suposta prática de ato de improbidade administrativa, em decorrência de burla à ordem de prioridade de vacinação contra a Covid-19, em favor de colaboradores da Concessionária Rio Pax.
O fato, noticiado pelo Correio da Manhã e pela TV Globo, também chegou ao MPRJ através de comunicações anônimas à Ouvidoria do MPRJ.
A denúncia é de que houve fura-filas na aplicação das vacinas no Centro Municipal de Saúde Maria Augusta Estrella, no Rio de Janeiro. De acordo com a Promotoria, informações preliminares foram solicitadas à Rio Pax, que confirmou a vacinação de um número significativo de colaboradores, mas alegou que tudo ocorreu de boa-fé. Diante da necessidade de diligências investigatórias, o MPRJ instaurou o inquérito para apurar como os fatos realmente aconteceram e atribuir possível responsabilidade individual. O caso também é investigado pelo Departamento Geral de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado. Na resposta ao MP, a Rio Pax jogou a bola para a Prefeitura.
