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Coluna Magnavita: Opportunity tenta culpar Igreja por negócios sobre os quais tinha todos poderes

Opportunity sabia de tudo - I

Tentar jogar a responsabilidade do maior escândalo imobiliário da cidade, com a “esquisita” legalização de parte das duas centenas de imóveis no 7º RGI da Capital e no 2º RGI de Belford Roxo, na Venerável Ordem Terceira de São Francisco é um dos maiores erros que o banco Opportunity poderia fazer. Jogar a culpa na Igreja e chamar na imprensa de “Conto do Vigário” é um pecado mortal. Existe procuração/autorização, datada de 22 de agosto de 2012, assinada pelo padre Henrique Jorge Diegues, que dá plenos poderes em caráter irrevogável ao Opportunitty.

Opportunity sabia de tudo - II

Só que o lote de imóveis “legalizados” acabou incluindo cinco que pertenciam ao Estado do Rio, na Rua da Carioca. Os de números 35, 37, 39, 43 e 47 entram na farra da legalização “esquisita”. Por manobra de registro, deixaram de ser do Estado e foram incorporados ao banco. Um acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), mantida a sete chaves, trouxe de volta as propriedades ao Governo Estadual, ou seja, os tradicionais Bar Luis e a chapelaria Vesúvio foram calcinadas por um dono ilegítimo.

Opportunity sabia de tudo - III

O Opportunity se livrou do seu maior opositor no litígio, o Estado do Rio e este “modus operandi” recai sobre pequenos empresários. Entre esses estão os arrendatários do Hotel São Francisco, que teriam direito, pela empresa Companhia Modernos de Hotéis, à opção de compra e ser indenizada pelos quase R$ 20 milhões gastos na reforma para a Copa do Mundo. Eles foram atropelados pelo banco, e o Ministério Público entrou no caso, sendo barrado por uma decisão do desembargador Francisco José de Asevedo, com s mesmo, que impediu a instauração de inquérito. Neste caso, o MP ficou de mãos atadas por uma decisão judicial. A companhia Moderna pertenceu à família de Corintho de Arruda Falcão. O nome Hotel São Francisco foi homenagem à Ordem Terceira de São Francisco, que transferiu para o banco, atropelando os inquilinos.

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