Coluna Magnavita: Usando o nome do MP para driblar a realidade

O Ministério Público, através da Curadoria de Fundações, ainda não tomou qualquer decisão sobre o procedimento instaurado para apurar problemas ocorridos na eleição da categoria Hotelaria, que responde por 50% da receita da Fundação Rio Convention Bureau. Um comunicado encaminhado aos mantenedores da instituição anuncia os novos integrantes de sua direção, incluindo daquela que seria a nova presidente do Conselho de Curadores, Sônia Chami, exatamente o nome que está sendo contestado.

O “novo” presidente-executivo, Carlos Werneck, assina o comunicado, afiançando aos mantenedores que “está tudo resolvido com o Ministério Público”, em uma alusão à aprovação de contas dos relatórios de atividades e financeiros, sem tratar com clareza da pendência existente. Quem lê é levado à percepção de que nada ficou para ser decido pelo Mistério Público. Um triste começo de gestão, que reedita as mesmas práticas que levaram à existência de um conflito, exatamente com o setor que garante a oxigenação financeira da Fundação.