Está em discussão pela diretoria da ANP se cabe ou não a agência exigir regularidade fiscal das empresas atuantes no mercado de combustíveis. O forte lobby de companhias como a Refit, de Ricardo Magro, hoje residente em Miami, enquanto deve mais de R$ 3 bilhões só aos cofres do Estado do Rio, levou a área técnica a se manifestar contra a exigência. Já a Procuradoria da ANP questiona o parecer técnico, ressaltando que é impossível manter um padrão concorrencial se algumas empresas simplesmente não pagam a pesada carga tributária que incide sobre os combustíveis. Caberá ao almirante Rodolfo Henrique de Saboia, diretor-geral da agência, se posicionar contra os sonegadores que se aproveitam da morosidade dos órgãos da Fazenda para ficarem bilionários.
