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Coluna Magnavita: Jorjão

Há um movimento para que o Padre Jorjão seja bispo. Nesta quarta-feira, 28, é seu aniversário. Os amigos fizeram um belo texto sobre a sua capacidade de semear vocações:

O Semeador de vocações

Homenagem dos amigos ao Padre Jorjão

O que tem a ver um candidato aos altares, um padre que trabalha no Vaticano e um jovem advogado que se prepara para ser ordenado sacerdote? Todos foram jovens que cresceram na Zonal Sul do Rio – uma região historicamente parca em vocações sacerdotais. Alguém poderia dizer que a praia e o bem-estar às vezes ensurdecem os ouvidos para escutar à chamada de Deus. Seja como for, há uma clamorosa exceção à regra: a Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

O Servo de Deus, Guido Schaffer, que pode ser o primeiro carioca a elevado aos altares, Monsenhor Bruno Lins que há 12 anos trabalha na Santa Sé e o jovem Alexandre Pinheiro, que deve ser ordenado no próximo mês de dezembro, têm justamente em comum o fato de que experimentaram o chamado divino, embora tivessem suas vidas encaminhadas em outras direções, enquanto frequentavam a Paróquia Nossa Senhora da Paz. E o que tem de especial a igreja de Ipanema que, neste ano de 2021 comemora, no coração do bairro imortalizado por Vinícius e Tom, 100 anos de existência? A razão tem um nome: o cônego Jorge Luiz Neves Pereira da Silva, o queridíssimo padre Jorjão.

Hoje, neste dia 28 de julho, o nosso querido amigo comemora o seu aniversário. São mais de 12 lustros. Ele certamente agradece a Deus pelo dom de sua vida, mas o presente é nosso há 61 anos.

Quem não conhece o Padre Jorjão? Dos quase 7 milhões de habitantes do Rio, é difícil dizer. Fácil é ter certeza de que quem o conheceu, nunca o esquecerá! Grande de tamanho e de bondade. Olhar de criança e discurso de sábio acadêmico. Risada inocente e disponibilidade magnânima. São tantos os adjetivos, que colocá-los por escrito, seria fazer quase um panegírico. Mas ele não gosta de homenagens. Seu espírito franciscano não o permite. Certamente, pensa na recomendação que Jesus fez aos apóstolos diante dos sucessos mundanos, instando que repetissem para si mesmos: “Somos servos inúteis, fizemos o que devíamos fazer” (Lc 17, 10). O padre faz bem em seguir as palavras do Mestre. Também nós não erramos ao homenageá-lo, pois não fazemos mais do que render glória a Deus que nos deu esse insigne instrumento de fé, esperança e amor. Aliás, entre as muitas coisas que a pandemia nos ensinou foi o quanto precisamos de pessoas que nos inspirem na fé, na esperança e no amor!

E foi justamente inspirados no exemplo do Padre Jorjão que três jovens decidiram deixar tudo e seguir a Deus. Como ele mesmo o fizera antes deles. Quantos mais encontraram nele um ombro para chorar, um apoio para se erguer, um braço para acolher? Obrigado, querido Padre! Que Deus o abençoe no dia de hoje. Possa Deus lhe conceder muito anos de vida! Cheios de fecundidade: convertendo corações, resgatando vidas, curando mágoas e, como no caso do servo de Deus Guido Schaffer, sendo um inspirador de santos!

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