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Coluna Magnavita: Sucateamento do Riocentro preocupa o setor do turismo e faz o Rio perder eventos

O setor do turismo está apavorado com os impasses envolvendo o Riocentro e o retorno do equipamento para abrigar feiras e congressos. A devolução pela Prefeitura do Rio foi feita de forma parcial, e a retirada dos equipamentos do hospital de campanha sucateou algumas áreas vitais para o funcionamento. A GL Eventos se recusa a receber os pavilhões da forma que a Prefeitura deixou, e cobra o conserto dos danos realizados. Para piorar a situação, o Governo Paes espetou na operadora uma conta de IPTU de R$ 38 milhões.

No contrato original de concessão, nunca foi previsto o pagamento de IPTU de uma área que é do Município. A situação é tão crítica que uma visita técnica realizada pelos organizadores de um grande congresso médico encontrou o pavilhão abandonado, com mato alto no entorno e até um tomógrafo instalado. O Rio disputava com Salvador o direito de sediar o evento. Ganharam os baianos, que têm um centro de convenções novíssimo e administrado pela própria GL, a concessionária do Riocentro. A relação de Paes e o Riocentro nunca foi boa. Ele cancelou, no último dia de gestão, um empenho de R$ 25 milhões que reembolsava os dias que o equipamento esteve fechado para a Olimpíada de 2016.

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