Coluna Magnavita: Prisão de Raphael Montenegro causa comoção no judiciário fluminense

Evitaria o constrangimento

O ex-secretário Raphael Montenegro fez correr a notícia da pressão do presidente do TRF2, Messod Azulay, sobre o governador Cláudio Castro para sua exoneração. Atribuía a um conflito com seu padrasto, Abel Gomes. Hoje, uma velha raposa do Judiciário sentenciou: “Se Azulay chegou a pedir a cabeça do rapaz, foi para evitar o constrangimento aos colegas da corte de terem que assinar o mandado de prisão para o enteado de um dos seus pares”. Sem o fórum de secretário de Estado, a missão caberia a um juiz de primeira instância.

Onda de solidariedade

A prisão de Montenegro gerou uma onda de solidariedade para a desembargadora Jaqueline Montenegro, do TJ, e para o ex-desembargador Abel Gomes. Mensagens de solidariedade pipocaram. Os dois foram vítimas de possíveis “traquinagens” do garoto. Os amigos apostam, apesar das evidências robustas, na presunção de inocência.

Decepcionado

Quem estava arrasado com o noticiário era Cleiton Rodrigues, que trouxe Montenegro como seu assessor no Governo Witzel.