Coluna Magnavita: Pinga-Fogo: GSI aprova primeiros nomes para as secretarias adjuntas da Seap

Os novos dirigentes da Seap estão passando por um rigoroso pente fino do GSI para serem nomeados. Alguns indicados políticos caíram na malha fina, não pela atuação pessoal, mas pelas relações transversais com nomes que nunca passariam pelo crivo. O primeiro nome liberado é o do subsecretário adjunto de Administração, o brigadeiro intendente Luiz Tirrê Freire, com um currículo tão denso que o habilitaria inclusive para ser secretário estadual.

Outro nome liberado pelo GSI para a Seap, é o do futuro chefe de Gabinete, Paulo Roberto Falcão Ribeiro, com um currículo que também o habilitaria para ser titular da Secretaria.

Um dos problemas estruturais da Seap é que só há uma subsecretaria (SS), a Executiva. As demais são subsecretarias adjuntas, com salários de apenas R$ 12.000,00. Com a recuperação fiscal, o estado fica engessado para aumentar despesas e correção do organograma.

A única subsecretaria (SS) é ocupada por Gilberto Monteiro Mainoth, profissional super respeitado e que passou bem longe das últimas confusões. Dele partiram alguns alertas importantes. Ligado ao presidente da Alerj, André Ceciliano, ele está sendo exonerado e o indicado para substituí-lo é Carlos Eduardo Nogueira, o Nogueirinha, ligado ao deputado Dionísio Lins. Na prática, será o chefe de todos os adjuntos, inclusive do brigadeiro. Ninguém falou até agora com Ceciliano. Gilberto deverá ser rebaixado e virar sub adjunto. Há a hipótese de retornar para a Alerj, onde já esteve.