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Militares vão à China resgatar brasileiros

Por Agência Brasil e Folhapress

Duas aeronaves VC-2, que costumam ser usadas para transporte presidencial, decolaram quarta-feira (5) da Base Aérea de Brasília em missão para buscar um grupo de 34 brasileiros e seus parentes em Wuhan, epicentro do surto de coronavírus na China.

- As pessoas que vão embarcar na China estão sadias e sem evidência da doença. Na chegada ao Brasil, serão feitos exames para identificar quaisquer problemas - disse o responsável pela missão, brigadeiro Damasceno.

O tempo de voo de cada aeronave será de cerca de 23 horas. Cada avião sai do Brasil com 18 tripulantes. Desses, sete são da área de saúde (seis médicos militares e um ligado ao Ministério da Saúde).

A previsão é que o grupo chegue à cidade chinesa quinta- -feira (6), de acordo com o fuso horário chinês, o que equivale ao início da tarde no Brasil. A chegada está prevista para a madrugada de sábado (8). Em Wuhan, os brasileiros passarão por exames e avaliação médica. Somado o tempo no local, a previsão é de que a missão dure em torno de 62 horas.

Na chegada, todos os passageiros devem passar por quarentena de até 18 dias em uma base militar em Anápolis, em Goiás.

A capacidade máxima de cada aeronave VC-2 é de 30 pessoas. Elas têm 28 metros de comprimento e velocidade máxima de 985 km/h. O uso de duas aeronaves ocorre para evitar o contato próximo entre os passageiros. A missão para retorno do grupo será composta por outras duas aeronaves de apoio Legacy que partiram ainda na terça-feira (4) levando tripulações de revezamento.

Essas duas outras aeronaves, porém, devem ficar em Varsóvia para troca de equipes de tripulação, devido ao limite de jornada de voo dos militares.

Além dos passageiros e da tripulação, também devem estar a bordo de cada aeronave uma equipe médica, para o caso de apresentação de sintomas, e pessoas capacitadas para realizar missões do tipo DQBRN (defesa química, biológica, radiológica e nuclear). O objetivo é adequar o transporte de pessoas e materiais submetidos à ação de agentes químicos. A medida visa evitar a transmissão do novo coronavírus.

Cada aeronave também levará um equipamento de assistência médica chamado de “bolha”, em caso de necessidade de socorro. O comandante Damasceno, porém, diz que é baixa a probabilidade de uso, já que as pessoas não apresentam sintomas.

Antes do embarque, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, cumprimentou militares por participarem de uma “missão humanitária”.

Para ele, o governo deu uma resposta rápida ao pedido dos brasileiros. Inicialmente, porém, o governo informou que não havia intenção de buscar o grupo. A justificativa era a ausência de regras para quarentena no país.

Questionado sobre o atraso em adotar medidas em relação a outros países, o ministro apontou a falta de recursos como um impasse.

 

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