Quando sair pode ser ganhar

Quando sair pode ser ganhar

Por Cláudio Magnavita*

O Ministério Público estadual pede a mudança nas diretorias do Senac e Sesc do Rio de Janeiro inclusive da Presidência. Além desta batata assando há outro federal que inclui os malfeitos de Orlando Diniz, que ainda não foram apurados em definitivo e nenhuma punição final ocorreu. O atual presidente Antonio Queiroz tem feito todo um esforço para separar a imagem da Fecomércio e do seu sistema S do lodo que herdou do ex-presidente, do qual foi sucessor e vice.

Esse pântano ainda existe e não foi totalmente varrido. Queiroz foi vitorioso e até agora esta incólume. Sua biografia está preservada. Com o novo processo eleitoral chegando, a necessidade de conquistar um novo mandato poderá fazer desmoronar sobre sua cabeça todo o entulho acumulado por gestões anteriores, das quais participou.

Todos os conselheiros do Senac, por exemplo, foram condenados pelo TCU pelo defensável programa Segurança Presente.  O problema é a ginástica eleitoral que já começou, como levar duas dezenas de pessoas para um tour em Portugal, pagos pelo mesmo Senac, entre eles duas dúzias de eleitores. Saber sair e saber preservar sua biografia pode ser um cenário que mais ajude a instituição.

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã