Colecionando ações criminais

Colecionando ações criminais

Por Cláudio Magnavita*

Enquanto São Paulo não facilita a vida do grupo Manguinhos e aperta o laço, inclusive com cancelamento de licenças, o Rio fica de mãos atadas por uma decisão da Justiça Estadual, que jogou no limbo a recuperação judicial da refinaria. O caso da Refit (Manguinhos) é um daqueles que ajudam a demolir a imagem do Rio, ou de dizerem “que aqui tudo pode”.

É missão do jornal colocar a luz sobre esta bilionária irregularidade, que tira o dinheiro da saúde, educação e segurança. O único que peitou a refinaria está preso. É um paradoxo. Mas foi o governador Sergio Cabral que tentou colocar um ponto final neste abuso.

A situação dos atuais gestores de Manguinhos está cada vez mais delineada. Ex-presidente e atual diretor de relações com o mercado, Paulo Henrique de Oliveira Meneses responde a 15 ações CRIMINAIS. O atual presidente, Jorge Luiz Monteiro, responde a 8 ações CRIMINAIS. O novato Carlos Felipi Rizzo, irmão do campeão que toca a Fábrica de Campeões, já tem duas CRIMINAIS. O MP-RJ tem atuado. Não será surpresa se houver um desfecho duro que já custa R$ 7 bilhões só ao estado do Rio.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã