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O fim das negociatas dos restos a pagar

O fim das negociatas dos restos a pagar

Por Cláudio Magnavita*

A virada do ano no Rio reserva uma surpresa desagradável com a indústria do restos a pagar. A velha prática de negociar com credores as faturas que não foram liquidadas no exercício.

O governo do Rio vai terminar o exercício com o menor restos a pagar da sua história. Tudo vai ser liquidado utilizando recursos do próprio caixa. A execução orçamentária foi perfeita e o aumento de receita foi fruto de uma retomada econômica, graças a uma melhoria na arrecadação.

O único setor que tropeça é o de óleo e gás, preso em uma inadimplência da Refit, a refinaria de Manguinhos, que, a cada mês, aumenta o seu passivo em números superiores a R$ 200 milhões.

A atividade econômica espelha o clima de paz e segurança jurídica do estado. Na gestão passada, o resto a pagar virou uma fonte de negócios paralelos. Envolveu escritórios de advocacia, que tinham a chave do cofre. Foi o grande esquema do Pastor Everaldo Pereira, nos primeiros anos do governo Witzel.

Colocar o caixa em ordem é pagar cronologicamente as faturas, deixando a casa em perfeito estado. É a transparência acabando com a corrupção.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã 

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