Por:

O cenário eleitoral do Rio, com sua ‘colcha de retalhos partidária’, só ficará claro em abril

O cenário eleitoral do Rio, com sua ‘colcha de retalhos partidária’, só ficará claro em abril 

Por Cláudio Magnavita*

Na eleição de 2014, parte do secretariado de Pezão ficou com Dilma, e parte com Aécio. O candidato ao governo tinha o apoio de todas as correntes. Só que o governador não era do PT e nem do PSDB. Agora, o presidente é do PL, o mesmo partido de Cláudio Castro. Este é um cenário que precisa ser pensado, já que na mesa temos pré-candidatos do PSDB, João Doria, e do Podemos, Sergio Moro.

O PL nacional fará pressão ao PL estadual para que a máquina governamental esteja 100% aliada a reeleição de Bolsonaro? As reeleições de governador e presidente serão irmãs siamesas ou poderão seguir por trilhos próprios?

O Rio será um dos fieis da balança desta eleição, pois ela será decidida pelo Sudeste. O cenário do primeiro turno será o mais difícil, pelas multiplicidades de candidatura e da colcha de retalho das alianças estaduais.

Uma grande questão a ser definida será o papel do senador Flávio Bolsonaro nas alianças políticas chanceladas pelo Partido Liberal no Rio. O papel do PSD, nas mãos de Eduardo Paes, também é uma incógnita neste tabuleiro de xadrez. Não existe clima de já ganhou. Só quando abril chegar, o cenário ficará mais claro.

Até lá, tudo é ficção eleitoral.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.