A Baixada em alta

A Baixada em alta 

Por Cláudio Magnavita*

Há muito tempo que a Baixada Fluminense não marcha unida em torno de um único candidato ao Governo do Estado. O maior colégio eleitoral do Rio está fazendo um cordão de isolamento que anula os focos de oposição da própria capital e Niterói, redutos antagonistas ao governador Cláudio Castro. A vitória nas urnas é uma questão numérica. O mundo real é esse, dos colégios eleitorais que formam o cinturão dos votos de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Duque de Caxias, incluindo nesta conta São Gonçalo. Esses colégios eleitorais respondem ao investimento que o estado vem realizando. A sensação é de recuperar o tempo perdido, de gestões anteriores que atuavam por delegação, sem a onipresença atual de Castro.

O que tem apavorado a oposição é o crescimento sustentável nas pesquisas. O governador é aclamado nos atos públicos e tomou gosto pela região. O que os outros faziam por obrigação, é roteiro prazeroso para ele. As articulações com a família Reis, através do prefeito Washington Reis, o prefeito Rogério Lisboa sendo apontado como um provável vice na chapa, o Waguinho e o Capitão Nelson tiram o sono de Marcelo Freixo e de Rodrigo Neves. Eles não esperavam enfrentar este trator eleitoral, que pode decidir a eleição de 2022 e virou território castrista.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã